segunda-feira, 15 de novembro de 2010

MAIS UMA CONQUISTA, MAIS UMA INCLUSÃO


'' A jovem Annanda Ayres, de 21 anos, ganhou na Justiça o direito de ter o auxílio de intérprete de Língua Brasileira de Sinais (libras) nos testes para obter a carteira de habilitação. Deficiente auditiva desde que nasceu, a jovem foi impedida pelo Detran/RS de contar com o auxílio, e foi prejudicada no momento dos exames. A decisão favorável à Annanda foi da 2ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do RS (TJRS) e ainda cabe recurso do Detran/RS. ''


Correio do Povo


É assim que se consquita o que queremos, com garra e sem nunca desistir. Annanda foi até o fim por seus direitos e conseguiu realizar seu sonho!

Leia mais sobre, com detalhes no link abaixo!

Correio do Povo Notícias Deficiente auditiva ganha na Justiça direito de ter intérprete de libras para prova do Detran

Por Thayane Aquino



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6 comentários:

Unknown disse...

Em relação ao preconceito que os portadores de deficiência enfrentam ao longo de suas vidas, deponho que muito se conquistou ao longo de 30 anos.Tenho um irmão SURDO,hoje com 34 anos e muitas conquistas pelo caminho. Presenciei olhares tendenciosos, cochichos,comentários e ironias.Quando crianças partilhávamos da mesma angústia do olhar preconceituoso.-Coitadinho! O que ele tem? É retardado, louquinho, deficiente....porque ele grita tanto? Sob os olhares de pena, tínhamos que enfrentar os obstáculos e nos fortalecer com a única arma que possuímos na época,o AMOR e compreeensão da família. Em 1979 viemos( mãe, eu e o Gustavo), do interior para que ele estudasse em escola Especial para deficientes auditivos, com bolsa auxílio e muitos desafios vindouros . As barreiras foram inúmeras, por esse motivo e hoje Assistente Social,posso afirmar que muito se conquistou em relação a todas as deficiências. Aprendi que ser SURDO, não é impeditivo de estudar, lutar pelos seus sonhos, namorar ,casar, ter filhos, profissão e acima de tudo ser feliz, ser surdo é uma condição que possibilita outras habilidades que de certa forma compenssam a limitação OUVIR,como alta concentração em suas atividades, e um resultado extremamente positivo por conta dessa peculiaridade.
Em relação a matéria, o SURDO tem direito sim, que reivindicar um intérprete para realizar concursos, vestibular, a própria carteira de motorista, para cursos, workshops e o que for, isso está estabelecido na Constituição Federal, precisamos nos apoiar nas LEIS e em todos os benefícios que dipoem,pois não podemos nos acomodar com subempregos mal remunerados,por não usufruirmos de nossos direitos. O que o SURDO como grande parte da população necessita é de INFORMAÇÃO,quem tem essa arma na mão, tem plenas condições de ir muito além do imaginável.
Glaucia Teston Bresoli Dávi-irmã do Gustavo Bresolin-SURDO.

isaura disse...

Esperamos que um dia as pessoas tenham conciência e aprendam pelo amor e nao pela dor.

Isaura

Unknown disse...

Adorei o Blog!!!
Infelizmente ainda hoje há muito o que fazer quanto a esta questão...
Deficiência é apenas uma limitação, que muitos veem com outros olhos...
Possuo deficiência física e sei na pele... A minha deficiência me limita em parte da locomoção, porém não me impede de fazer o que desejo, assim como a Annanda, da reportagem, devemos sempre lutar pelo queremos.
Bjos,
Claudia

Vanessa M disse...

Muito importante esse post e ótimos comentários da Glaucia, da Isaura e da Cláudia! Para pessoas que não tem necessidades especiais, às vezes é difícil perceber como ainda existem pontos de negligência em relação à acessibilidade! Vamos prestar atenção nos direitos dos cidadãos!

Márcia de Oliveira disse...

Gurias, parabéns pelo Blog! Todos temos direito a felicidade e viemos a este mundo para nos tornarmos seres melhores e as diferenças existem para aprendermos a respeitar o outro e crescermos como indivíduo.

Unknown disse...

Asim como um cego não poderá guiar outro cego, um governo com tantas deficiências não tratara com eficiência os deficientes, portanto as maiores limitações são impostas por quem deveria dar acessibilidade a todos, com ou sem necessidades especiaias.
Enfim, precisamos deixar de lado o preconceito que ainda existe e escolher melhor nossos governantes.