sexta-feira, 26 de novembro de 2010

NOSSA OPINIÃO

   Mostramos muitos assuntos pertinentes ao tema proposto, diversas situações envolvendo vários segmentos da sociedade, o que mais nos chamou atenção é que tudo depende da forma como se dá a relação entre as pessoas, as inclusões ou exclusões sociais vão depender da forma como agimos e tratamos o outro ao perceber determinadas ocorrências.
   Acreditamos que podemos embarcar também no tema de outro grupo que criou o blog sobre alteridade, a partir do momento que identificamos que existe um outro e que ele pode ser diferente, vai depender de nós respeitarmos essa discrepância para haver um bom relacionamento e cooperação entre as partes, este princípio favorece qualquer inclusão que se faça necessário, já as atitudes contrárias a essa possibilitam que tenhamos mais e mais pessoas à margem da sociedade vivendo em condições precárias e sem qualquer previsão de assistência.
   Outra coisa que consideramos de extrema importância nesse assunto é que no nosso cotidiano podemos sofrer ou praticar a inclusão/exclusão sem que seja algo espetacular e por isso não damos a devida importância, devemos cuidar nossas atitudes e dar mais atenção aos valores e princípios corretos para que todos nós possamos compartilhar nossas diferenças em paz.





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AS 6 DIMENSÕES DA EXCLUSÃO

Pode-se que a exclusão social se exprime em 6 dimensões principais do cotidiano real dos indivíduos:
  • do SER, ou seja da personalidade, da dignidade e da auto-estima e do auto-reconhecimento individual;
  • do ESTAR, ou seja das redes de pertença social, desde a família, às redes de vizinhança, aos grupos de convívio e de interacção social e à sociedade mais geral;
  • do FAZER, ou seja das tarefas realizadas e socialmente reconhecidas, quer sob a forma de emprego remunerado (uma vez que a forma dominante de reconhecimento social assenta na possibilidade de se auferir um rendimento traduzível em poder de compra e em estatuto de consumidor), quer sob a forma de trabalho voluntário não remunerado;
  • do CRIAR, ou seja da capacidade de empreender, de assumir iniciativas, de definir e concretizar projectos, de inventar e criar acções, quaisquer que elas sejam;
  • do SABER, ou seja do acesso à informação (escolar ou não; formal ou informal), necessária à tomada fundamentada de decisões, e da capacidade crítica face à sociedade e ao ambiente envolvente;
  • do TER, ou seja do rendimento, do poder de compra, do acesso a níveis de consumo médios da sociedade, da capacidade aquisitiva (incluindo a capacidade de estabelecer prioridades de aquisição e consumo).
A exclusão social é, portanto, uma situação de não realização de algumas ou de todas estas dimensões.
É o “não ser”, o “não estar”, o “não fazer”, o “não criar”, o “não saber” e/ou o “não ter”.
Esta formulação permite ainda estabelecer a relação entre a exclusão social, entendida desta forma abrangente, e a pobreza, que é basicamente a privação de recursos (exprimindo-se nomeadamente ao nível da exclusão social do fazer, do criar, do saber e/ou do ter), ou seja uma das dimensões daquela.

Por Luciana Bastos




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quinta-feira, 25 de novembro de 2010

MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL INVESTIGARÁ PERFIL HOMOFÓBICO NO TWITTER

A homofobia também existe na internet!

''O Ministério Público Federal (MPF) informou na tarde desta quinta-feira (18) que instaurou procedimento investigativo para apurar a troca de mensagens homofóbicas, de incitação ao ódio, postadas no perfil @homofobiasim e replicadas no microblog pela hashtag #homofobiasim.
Procurado pela reportagem do site A Capa, o Procurador Regional dos Direitos do Cidadão, Jefferson Aparecido Dias, disse que existe uma limitação pelo fato de o Twitter estar hospedado em servidores nos Estados Unidos, mas que a investigação será feita após a denúncia de um usuário do microblog.
Após instaurado o procedimento investigativo, o Ministério Público Federal enviará ofício aos administradores do site, solicitando explicações. O MPF poderá eventualmente exigir a exclusão do perfil homofóbico. "O fato é lamentável, é uma involução, um retrocesso. O caso precisa de uma resposta firme", falou o procurador.''

Que absurdo! A internet é algo muito útil nas nossas vidas, mas com toda essa liberdade de entrar de link em link, criar e escrever o que quiser que casos como esses acontecem, homofóbico com orgulho, onde já se viu...Onde vamos parar assim?!





Leia mais sobre:
http://acapa.virgula.uol.com.br/site/noticia.asp?origem=maislidas&codigo=12149

Por Thayane Aquino




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PROTESTO CONTRA AS AGRESSÕES NA AV. PAULISTA


Jovens se reuniram em protesto contra as agressões que ocorreram na avenida Paulista dia 14 de novembro(http://sinasocial.blogspot.com/2010/11/agressao-contra-homossexuais.html). Os manisfestantes caminharam até o local das agressões contra aos jovens que caminhavam de madrugada na avenida tranquilamente, o grupo rezou e aplaudiu os seguranças do prédio que socorreram os garotos vítimas de agressão. Havia aproximadamente 200 pessoas no manifesto, eles carregavam bandeiras e cartazes contra a homofobia!

E como já dizia Gonzaguinha, ''Nós podemos tudo, nós podemos mais. Vamos lá fazer o que será''.
Juntos podemos tanto, devemos nos juntar contra as coisas erradas no mundo, com a força de todos podemos mudar...



Por Thayane Aquino




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quinta-feira, 18 de novembro de 2010

BRITAIN'S MISSING TOP MODEL


Em 2009 o canal BBC America lançou um novo reality sobre modelos, mas não quaisqueres modelos, são mulheres deficientes físicas que concorrem pela oportunidade de servirem como top model para um ensaio de moda na revista Marie Claire.
O programa é exatamente igual ao America's Top Model, as mesmas dificuldades, aprendizados, photoshoot e prêmios, exceto as modelos. O programa e o concurso foram criados para estimular a confiança e dar mais atenção às pessoas deficientes físicas.
Achei genial! Não é por que alguém tem um braço a menos que ela também é menos que os outros, todos tem suas qualidades e beleza única.
 

A GANHADORA, KELLY KNOX


Leia mais sobre:
http://diversao.terra.com.br/tv/noticias/0,,OI4132702-EI12993,00-Novo+reality+show+procura+mulheres+deficientes+para+serem+modelos.html
 
Por Thayane Aquino
 
 
 
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quarta-feira, 17 de novembro de 2010

OS DILEMAS DE JOSNELSON - PARTE 7

Espelho, espelho meu, porque não enfrentou teus dilemas como eu?!

            Começava mais um ano letivo e as coisas iam muito bem, apesar de ter sido reprovado no ano anterior. O pouco receio que tive de que poderia acontecer comigo tudo novamente passou ao chegar à sala de aula e sentir o mesmo clima de receptividade do ano anterior. Já me sentia um veterano na escola e para “melhorar” a situação grande parte da turma também reprovou, incluindo o meu “irmão mais velho” (ler parte 6), e todos ficamos na mesma sala.
            Duas vezes por semana tínhamos aula de educação física pela manhã, sendo que estudávamos à tarde. A aula era coletiva entre os alunos de cinco turmas, duas quintas séries, uma sexta, uma sétima e uma oitava. Todos tinham aula com a mesma professora no mesmo horário, o que proporcionava conhecer os colegas de outras turmas. Esta situação possibilitou acontecer uma das experiências mais marcantes da minha vida.
            Era uma manhã de sol com uma leve brisa naquela terça-feira. Eu estava atrasado e caminhava apressadamente em direção ao campo de futebol onde acontecia a chamada no início das aulas. Como a chamada já havia sido feita o pessoal já procurava algo para fazer, no caso dos guris, estavam escolhendo os times para jogar futebol. No meio de toda essa função percebi um guri, com minha idade mais ou menos, sentado num canto do pátio longe de todos, mas na pressa passei batido por ele e fui responder a chamada para poder jogar futebol com o bando. O jogo acabou e reparei que o menino ainda continuava sentado no mesmo local onde o vi anteriormente. Peguei minha mochila com as roupas de jogo e fui embora almoçar para depois voltar à escola. Naquela tarde percebi que o guri fazia parte da nossa turma de educação física porque o vi entrar na outra quinta série que tinha no mesmo andar que a minha.
            Na aula de educação física seguinte observei a mesma situação envolvendo o menino triste e isolado num canto do pátio. Lembrei das inúmeras vezes que havia passado pela mesma situação e decidi ir conversar com ele. O nome dele era Carlos Malaquias Júnior, mas a família lhe chamava carinhosamente de Caju. Esse primeiro contato foi muito esclarecedor e surpreendente porque descobri que tínhamos muitas coisas em comum. Nossa idade era a mesma e entramos no mesmo ano para a escola. Caju me falou que sempre teve facilidade para aprender os conteúdos e que isso lhe causava alguns incômodos. No ano anterior decidiu agir diferente para ver se alguma coisa mudava no seu dia-a-dia solitário na escola que estudava e o máximo que conseguiu foi ser reprovado e por consequência o trocaram de escola. Seus pais não gostaram nada da repetência e decidiram “puni-lo” o colocando numa escola pública com a justificativa de que se não dava valor para escola “boa” agora ele iria aprender a dar valor estudando na escola pública. O motivo não era dinheiro porque eles tinham muita grana para gastar com muitas coisas, inclusive com escolas particulares para seu filho.
            A partir daquele dia conversava diariamente com Caju e ao mesmo tempo tentava inseri-lo no grupo, mas como estudávamos em turmas diferentes durante a tarde ficava complicado ajudá-lo em sala de aula. Nas aulas de educação física já o incluía no time de futebol, o que foi um grande avanço. Caju tentava ao máximo não surpreender muito com sua sagacidade e inteligência durante as aulas com a finalidade de chamar o menos possível a atenção dos colegas prevendo que se isso acontecesse começaria tudo novamente com a mesma intensidade de antes e ele voltaria a ser o monstrinho da sala com todos seus predicados. Porém, ele colocava tudo a perder quando tinha “ataques súbitos” de nerd, até então não entendia o porquê, mas continuava se esforçando ao máximo para socializar com a galera.
            Um outro agravante que dificultava as relações sociais de Caju era que ele tinha a pinta do legitimo mauricinho que pouquíssimas vezes havia se relacionado com o povão, os pobres. Era como se tivesse caído de pára-quedas na escola estadual. Caju queria muito fazer parte de algo, de um grupo, ter amigos, mas ao mesmo tempo não queria trair a confiança do único grupo a qual pertencia que era a sua família. Assim como eu, Caju não conseguia fazer as duas coisas simultaneamente, a diferença é que eu fiz minha escolha (ter amigos) e arquei com as conseqüências (reprovação), e ele não saia de cima do muro e ainda jogava para os dois times, hora agia de forma a fazer amigos, hora agia como seus pais queriam e tinha seus lapsos de nerd para passar de ano. Este tipo de comportamento se mostrava muito destrutivo e Caju sabia que não era o ideal, mesmo assim não tinha condições de resolver essas questões sozinho e sofria com isso. 
            Ele me confidenciava que não queria trair mais a confiança dos pais e por isso precisava da sua porção nerd para lhe ajudar nessa empreitada, isso lhe gerava muitos debates internos sendo que uma parte do seu eu apoiava a atitude e outra não. Identificava-me muito com ele em diversas situações, mas essa sempre foi a que mais conversávamos a respeito, pois também estava com a confiança dos meus pais em mim muito fragilizada por ter mentido que ia bem na escola e acabei rodando no ano anterior. A diferença entre eu e Caju é que eu costumava lidar com a situação de uma forma mais amena que ele. Quando ele tocava no assunto era visível sua ansiedade, pois achava que estava agindo errado em determinadas situações e isso não o ajudava a resolver seus problemas. Tentava o confortar falando das minhas situações desgastantes e procurava mostrar que com um pouco de paciência e boa vontade as coisas iriam se encaixando. Caju frisava muito que tinha sido reprovado no ano anterior e que por conta disso iria atrasar a conclusão de seus estudos e isso era imperdoável. Sempre procurei mostrar que também passava por situação semelhante e que nós iríamos vencer os obstáculos.
            Refletia muito a respeito e chegava a conclusão que Caju não merecia passar por esses dilemas. Ele era uma pessoa maravilhosa que eu gostaria de ter conhecido nos meus momentos de amarguras escolares em anos passados. Era o legítimo parceirão que sempre estava pronto para o que fosse proposto. Falava num tom calmo e pausado, dificilmente o ouvia falando mal de alguém. Sempre muito introspectivo, parecia que guerreava, à sua maneira calma, com seus pensamentos. Tinha ideias  muito diferentes e consideradas por muitos como inovadoras, e sabe como é, tudo que é novo e/ou diferente sempre acaba causando estranheza e espanto nas pessoas e também acaba sendo menosprezado ou ridicularizado por alguns. Mesmo percebendo que surgiam comentários maldosos durante suas explanações, ele mantinha a mesma postura calma e concluía seu raciocínio. Como me referi no inicio do parágrafo, era triste ver alguém tão especial passar por situações desta natureza.
            O tempo foi passando e as férias de inverno chegaram. No último dia de aula conversei com Caju normalmente e nos despedimos. Pedi o telefone da sua casa (naquele tempo celular era muito raro) para mantermos contato durante as férias, mas ele não me deu alegando que seus pais não iriam gostar. Ele ainda estava descontente porque não havia decidido o que fazer em relação a seu bem estar. Eu ainda era seu único amigo e suas notas não eram “boas” na tentativa de fazer novos amigos. Leia-se boas notas entre nove e meio dez, que eram as notas que seus pais queriam que ele tirasse, afinal ele estava numa escola pública e era sua obrigação passar de ano com essa média. Os lampejos nerd que ele tinha o faziam beirar os oito pontos, oito e meio, o que já era uma das mais altas notas da sua sala de aula. Mas como já falei, não era suficiente para seus pais. Caju foi para as férias muito frustrado porque mesmo agindo dessa forma não havia feito amigos como queria e essa frustração era evidente para quem tivesse um contato mais próximo a ele.


A exclusão derradeira

            Ao retornar das férias reparei que Caju não foi à aula no primeiro dia. Até então não me preocupei, mas depois de toda semana sem notícias do cara fiquei chateado. Me perguntava o que será que tinha acontecido com o meu bruxo. Ninguém tinha informação para dar haja vista que, como já é de conhecimento de todos, ele não tinha amigos a não ser eu. Fiquei muito puto por não ter forçado a barra, sei lá, pego o caderno dele no último dia de aula e anotado o numero do telefone dele. Mas não, nem sabia o que fazer para conseguir informações acerca do sumiço do cara.
            Já havia passado um mês e nada do guri aparecer. Perguntava para os colegas dele se alguém surgiu com alguma notícia e els me respondiam:
            - Caju? Quem é Caju?
Na diretoria me falavam que não podiam dar informações pessoais dos alunos para ninguém. Os professores não sabiam de nada e os alunos muito menos. Foi então que surgiu um boato por parte de um primo do filho da ex-empregada da família de Caju que estudava na escola. O boato dava conta de que Caju havia falecido de forma desconhecida. Como acontece no “ramo da boataria” não consegui encontrar o tal guri que surgiu com o assunto e até hoje nunca soube certamente o que houve com o meu amigo Caju
            Por isso prefiro pensar que ele viajou para um local onde possa ter a tranqüilidade de falar e fazer o que quiser da forma que quiser sem a interferência de algo e/ou de alguém. Um lugar onde seus frenéticos pensamentos repousem e que a culpa seja barrada na fronteira. Onde amigos que ele nem imaginava ter o recebam na estação e façam todas as coisas de amigo que ele um dia sonhou em compartilhar. Um lugar onde o tempo (se lá existir isso) é seu aliado e que as coisas conspirem a seu favor, mesmo sem precisar de boas notas. E o mais importante, que durante a viagem ele encontre esse lugar.
             
            Rezo desde meus dez anos para que meu inesquecível amigo Caju tenha encontrado esse lugar e esteja aproveitando e usufruindo das coisas que lhe foram privadas ou controladas aqui, tais como tranqüilidade e muita paz interior!





 Por João Gonçalves Neto


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terça-feira, 16 de novembro de 2010

MORADORES DE RUA


Como caminhar nas ruas de Porto Alegre e não prestar atenção aos inúmeros moradores de rua que encontramos na capital.
Você sabia que a pobreza é um dos fatores que mais contribui para o desequilíbrio social.
De que maneira não enxergarmos esses seres humanos que vivem fora do contexto social...
Como será que eles chegarem a este ponto?
Cada vez esta aumentando mais esta população em nossa cidade, seria por conta da falta de emprego, por questões financeiras, dependência química, problemas no âmbito familiar??? 
Onde podemos encontrar esta resposta, onde esta o governo para fazer um trabalho de inclusão social nas áreas menos favorecidas, abrir vagas nas escolas, abrir vagas nas creches, criar escolas técnicas para qualificar os jovens das periferias...é tanta promessa e mais promessa, estou cansada de ver os políticos fazerem diversas promessas, que não são cumpridas e que não saem da propaganda política.
A inclusão tem que começar, idéias novas têm que surgir, precisamos acabar com o sofrimento desses indivíduos, os quais por muitas vezes encontram a rua como moradia por terem perdido tudo em alguma catástrofe, por exemplo, acabam vivendo que nem bichos (sendo que por muitas vezes nem bicho vive assim),  por não terem escolha e nem apoio.
O programa de televisão A Liga, abordou este assunto há um tempo atrás, onde o apresentador foi passar alguns dias como morador de rua (não me recordo muito bem se estiver contando a história errada me corrijam), e viu de perto o descaso que a sociedade faz com esses indivíduos.
Das poucas pessoas que recebeu ajuda, um em especial me chamou a atenção, o apresentador do programa pediu para um senhor uma moeda para comprar algo para comer, e este homem disse que iria lhe pagar um almoço apesar de ter pouco dinheiro, pois já tinha vivido na pele como era não ter um lugar para morar e nem dinheiro para comer. No meio da conversa este homem conta sua história, e diz que viveu por muito tempo morando na rua, pois um dia um homem estuprou a sua filha e a matou, mas não foi preso, pois não havia ocorrido o flagrante pela policia, então este senhor resolveu fazer justiça com as próprias mãos e se não me engano matou o estuprador, depois disso sua vida acabou, enfrentou uma grande tristeza pela perda da filha e pela forma que encontrou de punir o homem que acabou com a sua vida, se tornou álcoolotra e foi morar na rua, porém depois de todas essas coisasterríveis que aconteceu ele conseguiu se levantar e recomeçar a vida novamente.
O que quero dizer contanto isso para vocês, é que por muitas vezes as pessoas vão para as ruas por outros motivos que não são as drogas e a bebida, o uso de substancias químicas são um reflexo da maneira que acabam vivendo, obvio que não se justifica, mas quero expor que nem sempre eles são marginais ou delinqüentes às vezes são pessoas normais que por perdas ou sofrimentos encontram a rua como saída.

Por Priscila Gonzales


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MUNDO DA MODA

Acho muito bacana quando os padrões de beleza são quebrados, o menina fantástica desse final de semana me surpreendeu, ao invés de ficarem sempre procurando a imagem tal e qual a Gisele Bündchen, o público escolheu a Paranaense Tayna, nossa uma beleza amazônica, muito misteriosa e com traços fortes e marcantes...fugindo dos estereótipos que a sociedade sempre tenta impor.
Nosso país é feito de várias raças, nós somos feitos de várias misturas e por isso nossa beleza é tão excêntrica e diferente.
É isso que precisamos mostrar mundo a fora...

VIVA A DIVERSIDADE!






Por Priscila Gonzales




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segunda-feira, 15 de novembro de 2010

UM OUTRO OLHAR - DIVERSIDADE E INCLUSÃO



“VIVER E NÃO TER A VERGONHA DE SER FELIZ...
...TER A CERTEZA DE SER UM ETERNO APRENDIZ...”

Por Luciana Bastos




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SEMINÁRIO DEBATE SOBRE OS DIREITOS DE GAYS, LÉSBICAS E CIA



Por que esta exclusão devido à orientação sexual?
Estudam, trabalham, pagam impostos...

Por Luciana Bastos



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ANOREXIA NERVOSA

A anorexia nervosa é uma CONSEQUÊNCIA da EXCLUSÃO SOCIAL.
Muitas vezes discriminamos as pessoas pela sua aparência física, mas não nos percebemos que estamos  contribuindo para que elas se isolem, e entre num mundo em que o espelho mostra sempre aquilo que não queremos ver.


Anorexia Nervosa é um disturbio alimentar caracterizado por uma rígida e insuficiente dieta alimentar e stress físico.
  • DEPOIMENTO DE UMA ANORÉXICA:
" Com 12 anos, 1.60 de altura e 49 kg achava-me gorda e tinha vergonha da minha barriga. Achava bonito modelos magras tipo Shirley Mallmann. Comecei a fazer uma dieta "básica" exercício. Com 13 anos pesava 36 kg e ainda me achava gorda. Fazia de 1 a 2 horas de exercício 6x por semana. Então comecei a vomitar de vez enquando. Sem perceber tinha me afastado de todos meos amigos, chorava muito e tinha vontade de morrer. Sentia-me tonta e a minha mãe resolveu levar-me ao médico. Ele receitou que 3x por semana fosse ao hospital tomar soro. A minha mãe acatou, mas eu reagi e disse que estava me sentindo bem e que amanhã comeria direito. Então levavam-me, à força, para fazer soro 1x por semana. Com isso comia menos ainda porque pensava que o soro engordava. Com 32 kg, minha mãe estava desesperada descobriu que estava a vomitar. Foi quando descobrimos a Dra. X. Aceitei ir porque pensei que iria ser como os outros médicos; eu dizia que não iria comer e não comia. com 30 kg e muito desnutrida ela queria me internar porque estava com anorexia nervoa. Na primeira semana não cumpri nada. Quando voltei eu e meus pais levamos uma bronca. Aí os meus pais começaram a ficar em cima mesmo. Mas ainda assim enganava-os e escondia comida nos bolsos e vomitava depois. Proibida de fazer exercícios acordava de madrugada para me exercitar. Logo minha mãe descobriu. A Dra. X. deu-me uma semana para aumentar de 500g a 1 kg se nao iria internar-me. Eu achava que os meus pais nunca iria permitir. Na outra semana, quando fui à consulta havia perdido 200g, então ela falou com meos pais e se eu não fosse internada ela negar-se-ia a tratar-me; acabei por ser internada. No dia 23 de dezembro de 1997 com 30 kg e 13 anos fui internada no hospital, foi quando começou o período mais difícil do tratamento, comecei a dizer que iria fazer greve de fome, a Dra. deu-me 4 dias para aumentar 400g e trouxe a sonda ao meu quarto para me mostrar o que me iria acontecer se eu não começasse a comer, vi que não tinha outra opção e comecei a comer. Mesmo internada eu continuava a por a comida dentro dos bolsos e a vomitá-la em vasos, a minha casa de banho ficava fechada 24 horas por dia e quando precisava ocupá-la uma enfermeira acompanhava-me. Restrita de visitas de familiares e amigos eu chorava muito, foram 3 meses e meio de sofrimento. Voltei para casa na páscoa para fazer um teste de como eu me comportaria. Como me comportei e comia direitinho não voltei mais pro hospital. A Dra. liberou os exercícios, comecei a nadar duas vezes por semana. Quando voltei para casa não saía de casa porque me achava gorda e nao queria que ninguém me visse assim. Com 46 kg achava-me gorda e tive uma pequena recaída. Fui forçada a recuperar ou voltaria para o hospital, novamente não tive saída e voltei aos 50 kg com muito esforço. Chegou o verão e eu só ia pra piscina de fato de banho pois tinha vergonha da minha barriga. Aos poucos, com os exercicios, a minha barriga foi se definindo e a minha auto estima subindo. Hoje vou ao ginásio 2 vezes por semana e de dois em dois meses vou fazer revisão na Dra, ainda faço terapia com minha psiquiatra 2 vezes por mês. Estou com 1,65 de altura e 51 kg. Ainda tenho um pouco de medo de comer mas, também tenho medo de racaídas. Hoje tenho consciência de que se não me tivessem internado o tratamento, em casa, jamais daria certo."

Por Jéssica Credidio



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VOCÊ RESPEITA O IDOSO?

Reportagem do programa Fantástico mostra um teste de cidadania, realizado em 4 capitais do Brasil, QUEM RESPEITA MAIS O IDOSO?
Veja os resultados!



Se este teste também fosse feito aqui na nossa capital gaúcha, qual seria o resutado?


Por Luciana Bastos



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CAMPANHA MINAS GERAIS RESPEITA OS IDOSOS



Este vídeo é para pensar...
Lembre-se que somos o espelho para nossos filhos...
Uma maravilhosa campanha promovida pelo Governo do Estado de Minas Gerais.

Por Luciana Bastos



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DROGAS - TOXICODEPENDÊNCIA

Todos nós sabemos que a droga é uma das principais consequências da EXCLUSÃO SOCIAL, e também pode ser um dos motivos desta.
Acabamos não nos dando conta desta realidade social. Mas a verdade é que mesmo inconscientemente, jovens são conduzidos para o mundo da droga por determinados problemas, um deles é a exclusão social provocada por nós mesmos. A droga e os seus sintomas aparece para estes jovens como um refugio para os seus problemas.
Não se pode dizer que há uma única razão que leve ao consumo de drogas mas sim vários que podem influenciar o consumo ou o não consumo; como problemas sociais, individuais, familiares...

Na fase de experimentação, há um conjunto de fatores que podem levar a esse consumo dos quais vamos destacar:

  • a curiosidade;
  • vontade de permanecer em um certo grupo;
  • o desejo de diversão;
  • MEDO DA EXCLUSÃO DE GRUPOS;
  • a ilusão da resolução de problemas;
Uma das principais características é a busca de um prazer imediato num contexto de dança ou diversão.

  • EXISTEM HOJE VÁRIAS CLÍNICAS QUE SE ESPECIALIZAM NO APOIO AOS TOXICODEPENDÊNTES.
Por Jéssica Credidio



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MAIS BRILHANTE QUE A LUA

É difícil achar músicas que tenham a ver com exclusão ou inclusão, mas acho que essa música da Katy Perry diz muito de quem se sente excluído e inferior. É uma música que te bota pra cima e faz você se sentir mais brilhante que a lua, que você tem um lugar no mundo e de que é único.
Então...Você que se sente excluído ou sem valor, essa é música é pra você! Não se esqueça, '' baby you're a firework ''!



Por Thayane Aquino



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MAIS UMA CONQUISTA, MAIS UMA INCLUSÃO


'' A jovem Annanda Ayres, de 21 anos, ganhou na Justiça o direito de ter o auxílio de intérprete de Língua Brasileira de Sinais (libras) nos testes para obter a carteira de habilitação. Deficiente auditiva desde que nasceu, a jovem foi impedida pelo Detran/RS de contar com o auxílio, e foi prejudicada no momento dos exames. A decisão favorável à Annanda foi da 2ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do RS (TJRS) e ainda cabe recurso do Detran/RS. ''


Correio do Povo


É assim que se consquita o que queremos, com garra e sem nunca desistir. Annanda foi até o fim por seus direitos e conseguiu realizar seu sonho!

Leia mais sobre, com detalhes no link abaixo!

Correio do Povo Notícias Deficiente auditiva ganha na Justiça direito de ter intérprete de libras para prova do Detran

Por Thayane Aquino



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AGRESSÃO CONTRA HOMOSSEXUAIS!

Hoje eu estava assistindo ao programa Domingo Espetacular da Record, eu poderia dizer que fiquei  chocada com esta notícia, mas na verdade não, eu fiquei foi decepcionada, mais uma vez, com esse mundo. Como que ainda existem pessoas assim, tão preconceituosas e agressivas?!

Assista e nos deixe sua opinião!



Por Thayane Aquino

DOWN E INTERNACIONAL



O seriado Glee se tornou uma série premiada e um fenômeno mundial, produzida pela FOX, além de nos entreter com histórias engraçadíssimas a cada episódio, musicais maravilhos, e tributos a grandes artistas como Madonna, Glee também nos mostra exclusão social nas escolas, como por exemplo situações de bullying pelos corredores, e inclusão social, na vida real e na ficção. Na nova temporada da série, uma nova personagem aparece, Becky Jackon, interpretada pela atriz Lauren Potter, que tem Síndrome de Down. A personagem Becky é uma das alunas do colégio William McKinley que se increver para participar das líderes de torcida, e é aceita!
Lauren faz muito bem seu papel, com muito profissionalismo e carisma, é impossível não se apaixonar!

Além de incluir a Sídrome de Down à série, há outros personagens (principais) que sofrem exclusão, como Artie, o cara da cadeira de rodas, Kurt, o gay assumido, Tina, a asiática e Mercedes, negra e gordinha mas que não deixa ninguém pisar nela.



Não perca Glee na FOX, e seja mais um apaixonado por Becky Jackson!

Por Thayane Aquino



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domingo, 14 de novembro de 2010

TETRAPLÉGICA E FANTÁSTICA



Para os noveleiros, quem assistiu à novela das 20h, ''Viver a Vida'', sabe quem é a personagem Luciana, uma modelo, que depois de um acidente ficou tetraplégica. A novela mostrou muito bem as dificuldades que um deficiente tem para se recuperar e conviver com essa situação, e a atriz Alinne Moraes representou muitíssimo bem o papel, mas você sabe de onde ela tirou inspiração para interpretar a personagem Luciana?
Ela se chama Flávia Cintra, uma jornalista que sofreu um acidente de trânsito à 18 anos e que a deixou tetraplégica. Era a própria jornalista que passava os detalhes ao autor Manoel Carlos do cotidiano de um cadeirante.
Depois do acidente Flávia desafiou a medicina e hoje é mãe de gêmeos!
Ela apareceu em algumas reportagens do Fantástico falando da sua força de vontade e de superar o que passou, e hoje ela continua com suas aparições no programa mas como repórter! Isso sim é superação!


Em ''Viver a Vida''...



E em sua estréia no Fantástico...



Por Thayane Aquino



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A vida é uma peça de teatro que não permite ensaio...
Por isso cante, dance, pule, ria, chore e viva intensamente cada
minuto de sua vida ...
antes que a cortina se feche...
e a peça termine sem aplausos.
                           
             (Charles Chaplin)

Por Luciana Bastos                                                                                                                               

sábado, 13 de novembro de 2010

IDADE?

Não importa a idade


Terceira idade, idade da sabedoria e da experiência!
Vida que merece ser vivida,
Não importa a idade.
Terceira idade, vida que merece ser bem vivida, curtida.
Vida que merece respeito, carinho e atenção
De todos que um dia, também lá, chegarão.
Vida que exige família, renda, saúde e educação.
Moradia, ocupação e diversão.
Com Deus sempre presente em cada coração
Para que a vida seja vivida com dignidade e satisfação.
Terceira idade, por que não aceitá-la?
Por que não enfrentá-la?
Por que deixá-la passar se cada estação da vida
Tem o seu perfume, o seu encanto
E a sua luz que faz a vida brilhar?
É preciso ter sempre consigo a esperança
E a vontade de lutar
Pelo direito à vida, que é sagrado, mas que é necessário conquistar.
Terceira idade, vida que merece respeito, carinho e atenção
De todos que um dia, também lá, chegarão.
Precisamos, pois, sensibilizar com mais fervor
Família, poderes públicos e sociedade para que entendam
Que não basta fazer leis, se na prática, esquecem de aplicar.
Que não basta falar de amor, solidariedade e atenção
Se os que estão na terceira idade,
Ainda sofrem o peso da discriminação,
Do desrespeito e o não reconhecimento do seu valor
Como gente, cidadão.
Não importa a idade,
Cada estação da vida merece ser vivida com dignidade
E satisfação.
Terceira idade, caminhemos de mãos dadas
Envolvendo crianças, jovens e adultos,
Família, poderes públicos e sociedade
Buscando construir coletivamente
O sonho de uma realidade,
Para que a pessoa idosa seja vista como gente
E não como um fardo a ser carregado.
Seja vista como cidadã que pensa e pode ser útil e competente
Se a sua vida for com dignidade preservada.
Terceira idade, vida que merece ser vivida, não importa a idade.

                            
                Liduina Felipe de Mendonça Fernandes


Por Luciana Bastos                  




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UM SER HUMANO QUE ENVELHECE



Por Luciana Bastos



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ENVELHECER É GOSTOSO! MELHOR AINDA É AMAR UM IDOSO!



Por Luciana Bastos



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POLÍTICA NACIONAL DO IDOSO

Você sabia que...


Por pessoa idosa entende-se o indivíduo com 60 anos ou mais, seguindo-se parâmetros nacionais e internacionais.
O fenômeno de envelhecimento no Brasil encontra-se em processo de expansão.
A esperança de vida ao nascer mais que dobrou do início do século XX, quando era de 33 anos de idade, para o inicio do século XXI, quando já passa dos 72 anos.
A cada ano mais de 600mil pessoas ingressam nesse grupo etário, o que evidencia o dinamismo do envelhecimento no pais.
No ano de 2020 espera-se que o número de pessoas acima de 60 anos atinja 25 milhões e represente 11,4% do total dos brasileiros. ( Politica Nacional do IDOSO - www.mds.gov.br ).

Assim como em muitos países do mundo, no caso brasileiro, as violências contra a geração idosa manifestam-se em maneiras de tratá-la e representá-la, cujo sentido pode se resumir nos termos DESCARTÁVEL e PESO SOCIAL. Esses estigmas e formas de discriminação tem vários focos de produção e reprodução :

a) sua expressão estrutural, que ocorre pela desigualdade social, naturalizadas nas manifestações de pobreza, de miséria e de discriminação;

b) sua expressão interpessoal, que se manifesta na forma de comunicação e de interação cotidiana;

c) suas expressões institucionais, evidenciadas na aplicação ou na omissão na gestão das politicas sociais pelo Estado e pelas instituições de assistência, reproduzindo relações assimétricas de poder, de dominio, de menosprezo, de discriminação e de negligência. ( www.mds.gov.br )

Por Luciana Bastos



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MAMÃE É DOWN

Há muito tempo atras estava lendo a revista época e me deparei com uma reportagem muito bacana, uma menina com Síndrome de Down e um rapaz com Defiência Intelectual, descobrem que vão ser papais...lembro que quando li esta matéria fiquei impressiona e me chamou muito a atenção a história deles.
Consegui localizar a reportagem na revista e fiquei muito feliz em poder postar ela aqui no blog e mostrar para todos que sim é possível ter uma vida normal apesar das deficiências e dos olhares de exclusão da sociedade.
Amo ver pessoas assim na rua levando uma vida normal, pois eles são normais. Será muito gratificante pensar que um dia poderei trabalhar com essas pessoas ESPECIAIS.



Fonte Revista Época (05-09-2008)

Tio, a barriga da Gabriela está dando socos. ”Foi assim, no meio de um bate-papo inocente, que o estudante Fábio Marchete de Moraes, de 28 anos, deixou escapar que ele e a mulher brincavam de “examinar” o ventre dela. Fábio não imaginava que as pancadinhas partiam de uma criança em gestação. Maria Gabriela Andrade Demate, a dona da barriga, também de 28 anos, não fazia idéia de que estava grávida. Embora estivessem juntos havia três anos, dividindo o mesmo teto e a mesma cama, Fábio e Gabriela acreditavam que o sexo entre eles fosse proibido. Seus pais nunca tinham dito, de maneira explícita, que permitiam esse tipo de intimidade. Gabriela tem síndrome de Down. Fábio é deficiente intelectual.
Foi por desconfiar do abdome saliente de Gabriela que o amigo de Fábio procurou a mãe da jovem. “Os dois vêm a minha choperia quase todos os dias e me chamam de tio”, diz Vlademir Cypriano. “Eles me contam coisas que não falam para mais ninguém.” Um teste de farmácia, comprado às pressas, não foi suficiente para eliminar a suspeita. “Mesmo vendo as duas listrinhas do exame, não acreditava que a minha filha estivesse grávida”, afirma Laurinda Ferreira de Andrade. “Levei Gabriela a três ginecologistas e nenhum deu certeza de que ela pudesse ter um bebê. Percebi que estava ficando mais gordinha. Mas achei que fosse por comer demais”. A gestação avançada, descoberta aos seis meses, gerou pânico e encheu a família de dúvidas. Até o nascimento prematuro de Valentina, transcorreram cerca de 60 dias. “Foram os mais longos da minha vida”, diz Laurinda. “Minha filha não tinha feito o pré-natal desde o início, como é recomendado. Por causa da síndrome de Down, ela poderia ter problemas cardíacos. A gravidez era de risco”.
Apesar de o processo de inclusão dos deficientes na sociedade estar distante da perfeição, Gabriela representa uma geração que tem desbravado caminhos. Quando ela nasceu, em 1980, não era comum avistar crianças Downs nos arredores de Socorro – município paulista de 33 mil habitantes fincado na divisa com Minas Gerais, onde Gabriela cresceu – nem pelas ruas de grande parte das cidades brasileiras. “Na hora do parto, perguntei ao médico: ‘Doutor, a minha filha é perfeita?’”, diz Laurinda. “Ele me respondeu: ‘O que é ser perfeita? É ter braços? Pernas? Então ela é perfeita’”.
Embora desconfiassem do diagnóstico, nenhum profissional do hospital revelou à família a deficiência de Gabriela. Afirmaram apenas que ela tinha algum “problema genético”. Ao deixar a maternidade, Laurinda procurou ajuda. “Foi um choque descobrir que a minha filha era Down. O médico me contou da pior forma possível. Disse que ela ia ter um monte de doenças, ter problemas cardíacos e ia morrer. Até que uma amiga me alertou que eu teria de escolher entre fechá-la dentro de casa ou abri-la para o mundo. Vesti a Gabriela com a melhor roupa e saí.”
A desinformação – que em parte se deve aos próprios profissionais de saúde – perpetua um mito que a ciência já derrubou. É raro, mas mulheres Downs podem engravidar. “No mundo todo, há apenas cerca de 30 casos documentados de mulheres Downs que tiveram filhos”, diz Siegfried M. Pueschel, geneticista do Rhode Island Hospital, nos Estados Unidos, um dos maiores estudiosos da síndrome.
Os homens são quase sempre estéreis. Na literatura médica, há só três casos descritos de pais Downs. Com as mulheres é diferente. “Um terço delas é fértil. Um terço ovula irregularmente. E um terço não ovula”, afirma o geneticista Juan Llerena Junior, do Instituto Fernandes Figueira, uma unidade da Fiocruz. “Hoje, os jovens que têm a síndrome estão mais expostos à vida social e ao sexo. Muitos deles trabalham, têm amigos, saem para se divertir. Antes não era assim. Eles ficavam mais reclusos”, diz Pueschel.
A postura positiva de Laurinda, mãe de Gabriela, foi determinante no desenvolvimento da filha. Gabriela deu os primeiros passos sozinha aos 2 anos e 8 meses. Na infância, tinha medo de água e de andar de bicicleta. Afogava-se na piscina, mas pulava de novo até aprender a nadar. Ao andar de bicicleta, caía. Ralava as pernas. Subia de volta e pedalava. Apesar dos hematomas que ganhava nas aulas de judô, lutou para chegar à quarta faixa. Gabriela resistiu aos golpes – e revidou –, a ponto de pendurar uma medalha no peito. Dançou balé. Foi rainha de bateria de escola de samba e tocou tamborim numa ala dominada por homens. Gabriela fica indignada por não dirigir. “Se todo mundo pode, por que eu não posso?”, diz. Em Socorro, cidade do interior paulista onde vive, ela é mais popular que o prefeito. Todo mundo conhece um pouco de sua história.


Por Priscila Gonzales


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INCLUSÃO SOCIAL DOS CADEIRANTES

FOI PROJETADO UM TRICICLO PARA SUPROR AS NECESSIDADES DOS CADEIRANTES.


O projeto foi desenvolvido para que pudesse suprir as necessidades, proporciona a INCLUSÃO SOCIAL e a MELHORIA NA QUALIDADE DE VIDA DOS CADEIRANTES.
No setor de locomoção, muitas empresas vem desenvolvendo produtos, no sentido de melhorar a qualidade de vida dos cadeirantes.
Esse triciclo foi desenvolvido no sentido de proporcionar mais liberdade de locomoção.
O mais importante é proporcionar LIBERDADE, na locomoção.


DESENVOLVIMENTO/FUNCIONAMENTO DO TRICICLO

Trata-se de um veículo motorizado de três rodas, com uma roda motriz na dianteira e duas traseiras, dotado de todos os sistemas necessários para locomoção, exigidos por lei.
O Motor está posicionado na parte dianteira.
Com esta disposição, foi possível confeccionar uma plataforma articulada (Rampa) entre as duas rodas traseira, ficando-a mais próxima possível do solo.
O processo de entrada no veiculo; o cadeirante ao subir na rampa (Plataforma articulada), com seu peso, a mesma articula ficando na posição horizontal, momento em que é feita a fixação da rampa e da cadeira de rodas por meio de dispositivos de aperto rápido.
A partir deste momento, encontra-se à disposição, na frente da Cadeira de rodas, um guidão, tipo de motocicleta, com todos os comandos necessários para sua dirigibilidade.
O mais importante é o banco do triciclo que é sua própria CADEIRA DE RODAS.
Possui CAMBIO de 4 marchas, EMBREAGEM Automática E PARTIDA Elétrica.

 

Por Jéssica Credidio



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sexta-feira, 12 de novembro de 2010

A INCLUSÃO SOCIAL DE IDOSOS

     
      A inclusão social é temática, bastante ampla e complexa. Relaciona-se à questão da proteção social e do lugar social ocupado pela população em nosso país. Destaca-se que vivemos em uma sociedade onde os direitos sociais são identificados como favor, como tutela, como um benefício e não prerrogativa para o estabelecimento de uma vida social digna e de qualidade.

       Mesmo estabelecidos em lei, a direção dada pelos responsáveis pela garantia dos direitos nem sempre é direcionada para sua efetivação. O caminho da inclusão social corre paralelo à discussão do direito e da proteção social.

       Por proteção social entende-se o conjunto de ações que visam prevenir riscos, reduzir impactos que podem causar malefícios à vida das pessoas e, conseqüentemente, à vida em sociedade. A exclusão social ocorre quando um determinado grupo, ou parcela da sociedade é de alguma forma excluída dos seus direitos, ou ainda, tem seu acesso negado por ausência de informação, por estar fora do mercado de trabalho, entre outras coisas. A inclusão, portanto, significa fazer parte, se sentir pertencente, ser compreendido em sua condição da vida e humanidade. É se sentir pertencente como pessoa humana, singular e ao mesmo tempo coletiva.

       Inclusão e proteção social estão intrinsecamente relacionadas aos direitos sociais. Os direitos estabelecidos no Estatuto do Idoso que indicam e fortalecem a inclusão social do idoso são:


1º direito à vida: viver com dignidade, com acesso aos bens e serviços socialmente produzidos;

2º direito à informação: ter conhecimento, trocar idéias, perguntar, questionar, compreender. A informação caminha por dois níveis que se complementam: o primeiro refere-se à vida cotidiana – ter acesso à tecnologia, à informática, à senha bancária, aos eletroeletrônicos, as notícias, entre outras; o segundo refere-se à garantia dos direitos – como funcionam os serviços prestados por meio da política social, como funciona a rede de atendimento social, os conselhos, a gestão pública, como o poder público emprega o dinheiro na área do envelhecimento.

3º direito à vida familiar: à convivência social e comunitária: receber apoio e apoiar a família, preservar laços e vínculos familiares, trocar experiência de vida; receber suporte social, psicológico e emocional.

4º direito ao respeito: às diferenças, às limitações, ao modo de entender o mundo, ao modo de viver neste mundo.

5º direito à preservação da autonomia: ter preservada a capacidade de realizar algumas tarefas sozinhas ou com auxílio; ter preservada a privacidade; ter preservada a capacidade de realizar as atividades de vida diária e de vida prática.

6º direito de acessar serviços que garantam condições de vida: acesso aos serviços de saúde, educação, moradia, lazer, entre outros.

7º direito de participar, opinar e decidir sobre sua própria vida: conhecer e participar dos conselhos, de atividades recreativas e de convivência.

Por Luciana Bastos e Priscila Gonzales



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IDOSOS MALTRATADOS E EXCLUÍDOS DA SOCIEDADE...ISSO TEM QUE TER FIM!




VIOLÊNCIA, ABANDONO E NEGLIGÊNCIA

Hoje em dia esta comum assistirmos reportagens na televisão sobre idosos que estão sendo vítimas de maus tratos, ou que foram abandonados nas casas de repousos...isso me causa uma indignação tão grande, meu Deus como é que as pessoas conseguem simplesmente abandonar aquela pessoa que te deu a vida, aquela pessoa que foi a razão de você existir, onde vai parar nossa humanidade com essas monstruosidades.
Mais dramático ainda é de pensar que as pessoas que cometem tamanhas crueldades com eles estão dentro de casa, das instituições asilares ou dos hospitais!
Você sabia que:

A Constituição Federal regulamenta que é obrigação dos filhos prestarem toda assistência aos pais.

Mas não só estudos neste sentido, a própria realidade nos mostra que esses direitos ficam restritos ao papel. Segundo a pesquisa do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais – IBCCRIM, as ocorrências com maior freqüência nos grandes centros urbanos são de ameaças, lesão corporal, calúnia e difamação, queixas que, geralmente, são retiradas dias após a denúncia, quando os idosos argumentam que precisam viver com a família, têm de voltar para casa e com a queixa efetivada a convivência se torna mais difícil.
Ahh e o que falar das clínicas de cuidados, nesses ambientes as coisas não ficam para trás também, muitas vezes eles são violentados sexualmente e psicologicamente, estão num ambiente onde as pessoas seriam suas cuidadores e acabam se tornando os seus violentadores.

No estatuto do idoso encontramos que:
  • Nenhum idoso poderá ser objeto de negligência, discriminação, violência, crueldade ou opressão.  
  • Quem discriminar o idoso, impedindo ou dificultando seu acesso a operações bancárias, aos meios de transporte ou a qualquer outro meio de exercer sua cidadania pode ser condenado e a pena varia de seis meses a um ano de reclusão, além de multa. 
  • Famílias que abandonem o idoso em hospitais e casas de saúde, sem dar respaldo para suas necessidades básicas, podem ser condenadas a penas de seis meses a três anos de detenção e multa. 
  • Para os casos de idosos submetidos a condições desumanas, privados da alimentação e de cuidados indispensáveis, a pena para os responsáveis é de dois meses a um ano de prisão, além de multa. Se houver a morte do idoso, a punição será de 4 a 12 anos de reclusão. 
  • Qualquer pessoa que se aproprie ou desvie bens, cartão magnético (de conta bancária ou de crédito), pensão ou qualquer rendimento do idoso é passível de condenação, com pena que varia de um a quatro anos de prisão, além de multa.
  •  Para os casos de idosos submetidos a condições desumanas, privados da alimentação e de cuidados indispensáveis, a pena para os responsáveis é de dois meses a um ano de prisão, além de multa. Se houver a morte do idoso, a punição será de 4 a 12 anos de reclusão.  
  • Qualquer pessoa que se aproprie ou desvie bens, cartão magnético (de conta bancária ou de crédito), pensão ou qualquer rendimento do idoso é passível de condenação, com pena que varia de um a quatro anos de prisão, além de multa.

Por tanto pessoal, se você souber de algum vovôzinho sendo, explorado, excluído, mal tratado...denuncie, isso é nosso dever como cidadão.


 Por Luciana Bastos e Priscila Gonzales


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