quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

FLAGRA?!

Ontem eu estava numa loja de brinquedos com minha mãe procurando um presente para um bebê de 1 aninho, parece fácil mas é difícil e caro $$, enfim, eu estava olhando os brinquedos e me deparei com um bem diferente, era uma espécie de mochila/coleira, eu já tinha visto mas não em formato de ursinho de pelúcia.
Tenho que admitir que fiquei meio assustada, ''nossa, coleira para crianças'', mas a verdade é que tem criança que realmente precisa de uma, tipo aquelas que correm pra lá e prá cá, enquanto a mãe grita ''vem já aqui fulaninho!''.
Mas não foi só isso que me chamou atenção, foi a embalagem...

Vocês notam alguma coisa?


Não? Quem sabe mais de perto...


Ainda não? Mais de pertinho então...


Pois é! Por que justamente a menininha negra tem que ser o errado/negativo e o menininho branco e loirinho tem que ser o certo/positivo?
Coinscidência ou não ... fica dado o recado!

Por Thayane Aquino




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sexta-feira, 26 de novembro de 2010

NOSSA OPINIÃO

   Mostramos muitos assuntos pertinentes ao tema proposto, diversas situações envolvendo vários segmentos da sociedade, o que mais nos chamou atenção é que tudo depende da forma como se dá a relação entre as pessoas, as inclusões ou exclusões sociais vão depender da forma como agimos e tratamos o outro ao perceber determinadas ocorrências.
   Acreditamos que podemos embarcar também no tema de outro grupo que criou o blog sobre alteridade, a partir do momento que identificamos que existe um outro e que ele pode ser diferente, vai depender de nós respeitarmos essa discrepância para haver um bom relacionamento e cooperação entre as partes, este princípio favorece qualquer inclusão que se faça necessário, já as atitudes contrárias a essa possibilitam que tenhamos mais e mais pessoas à margem da sociedade vivendo em condições precárias e sem qualquer previsão de assistência.
   Outra coisa que consideramos de extrema importância nesse assunto é que no nosso cotidiano podemos sofrer ou praticar a inclusão/exclusão sem que seja algo espetacular e por isso não damos a devida importância, devemos cuidar nossas atitudes e dar mais atenção aos valores e princípios corretos para que todos nós possamos compartilhar nossas diferenças em paz.





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AS 6 DIMENSÕES DA EXCLUSÃO

Pode-se que a exclusão social se exprime em 6 dimensões principais do cotidiano real dos indivíduos:
  • do SER, ou seja da personalidade, da dignidade e da auto-estima e do auto-reconhecimento individual;
  • do ESTAR, ou seja das redes de pertença social, desde a família, às redes de vizinhança, aos grupos de convívio e de interacção social e à sociedade mais geral;
  • do FAZER, ou seja das tarefas realizadas e socialmente reconhecidas, quer sob a forma de emprego remunerado (uma vez que a forma dominante de reconhecimento social assenta na possibilidade de se auferir um rendimento traduzível em poder de compra e em estatuto de consumidor), quer sob a forma de trabalho voluntário não remunerado;
  • do CRIAR, ou seja da capacidade de empreender, de assumir iniciativas, de definir e concretizar projectos, de inventar e criar acções, quaisquer que elas sejam;
  • do SABER, ou seja do acesso à informação (escolar ou não; formal ou informal), necessária à tomada fundamentada de decisões, e da capacidade crítica face à sociedade e ao ambiente envolvente;
  • do TER, ou seja do rendimento, do poder de compra, do acesso a níveis de consumo médios da sociedade, da capacidade aquisitiva (incluindo a capacidade de estabelecer prioridades de aquisição e consumo).
A exclusão social é, portanto, uma situação de não realização de algumas ou de todas estas dimensões.
É o “não ser”, o “não estar”, o “não fazer”, o “não criar”, o “não saber” e/ou o “não ter”.
Esta formulação permite ainda estabelecer a relação entre a exclusão social, entendida desta forma abrangente, e a pobreza, que é basicamente a privação de recursos (exprimindo-se nomeadamente ao nível da exclusão social do fazer, do criar, do saber e/ou do ter), ou seja uma das dimensões daquela.

Por Luciana Bastos




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quinta-feira, 25 de novembro de 2010

MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL INVESTIGARÁ PERFIL HOMOFÓBICO NO TWITTER

A homofobia também existe na internet!

''O Ministério Público Federal (MPF) informou na tarde desta quinta-feira (18) que instaurou procedimento investigativo para apurar a troca de mensagens homofóbicas, de incitação ao ódio, postadas no perfil @homofobiasim e replicadas no microblog pela hashtag #homofobiasim.
Procurado pela reportagem do site A Capa, o Procurador Regional dos Direitos do Cidadão, Jefferson Aparecido Dias, disse que existe uma limitação pelo fato de o Twitter estar hospedado em servidores nos Estados Unidos, mas que a investigação será feita após a denúncia de um usuário do microblog.
Após instaurado o procedimento investigativo, o Ministério Público Federal enviará ofício aos administradores do site, solicitando explicações. O MPF poderá eventualmente exigir a exclusão do perfil homofóbico. "O fato é lamentável, é uma involução, um retrocesso. O caso precisa de uma resposta firme", falou o procurador.''

Que absurdo! A internet é algo muito útil nas nossas vidas, mas com toda essa liberdade de entrar de link em link, criar e escrever o que quiser que casos como esses acontecem, homofóbico com orgulho, onde já se viu...Onde vamos parar assim?!





Leia mais sobre:
http://acapa.virgula.uol.com.br/site/noticia.asp?origem=maislidas&codigo=12149

Por Thayane Aquino




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PROTESTO CONTRA AS AGRESSÕES NA AV. PAULISTA


Jovens se reuniram em protesto contra as agressões que ocorreram na avenida Paulista dia 14 de novembro(http://sinasocial.blogspot.com/2010/11/agressao-contra-homossexuais.html). Os manisfestantes caminharam até o local das agressões contra aos jovens que caminhavam de madrugada na avenida tranquilamente, o grupo rezou e aplaudiu os seguranças do prédio que socorreram os garotos vítimas de agressão. Havia aproximadamente 200 pessoas no manifesto, eles carregavam bandeiras e cartazes contra a homofobia!

E como já dizia Gonzaguinha, ''Nós podemos tudo, nós podemos mais. Vamos lá fazer o que será''.
Juntos podemos tanto, devemos nos juntar contra as coisas erradas no mundo, com a força de todos podemos mudar...



Por Thayane Aquino




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quinta-feira, 18 de novembro de 2010

BRITAIN'S MISSING TOP MODEL


Em 2009 o canal BBC America lançou um novo reality sobre modelos, mas não quaisqueres modelos, são mulheres deficientes físicas que concorrem pela oportunidade de servirem como top model para um ensaio de moda na revista Marie Claire.
O programa é exatamente igual ao America's Top Model, as mesmas dificuldades, aprendizados, photoshoot e prêmios, exceto as modelos. O programa e o concurso foram criados para estimular a confiança e dar mais atenção às pessoas deficientes físicas.
Achei genial! Não é por que alguém tem um braço a menos que ela também é menos que os outros, todos tem suas qualidades e beleza única.
 

A GANHADORA, KELLY KNOX


Leia mais sobre:
http://diversao.terra.com.br/tv/noticias/0,,OI4132702-EI12993,00-Novo+reality+show+procura+mulheres+deficientes+para+serem+modelos.html
 
Por Thayane Aquino
 
 
 
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quarta-feira, 17 de novembro de 2010

OS DILEMAS DE JOSNELSON - PARTE 7

Espelho, espelho meu, porque não enfrentou teus dilemas como eu?!

            Começava mais um ano letivo e as coisas iam muito bem, apesar de ter sido reprovado no ano anterior. O pouco receio que tive de que poderia acontecer comigo tudo novamente passou ao chegar à sala de aula e sentir o mesmo clima de receptividade do ano anterior. Já me sentia um veterano na escola e para “melhorar” a situação grande parte da turma também reprovou, incluindo o meu “irmão mais velho” (ler parte 6), e todos ficamos na mesma sala.
            Duas vezes por semana tínhamos aula de educação física pela manhã, sendo que estudávamos à tarde. A aula era coletiva entre os alunos de cinco turmas, duas quintas séries, uma sexta, uma sétima e uma oitava. Todos tinham aula com a mesma professora no mesmo horário, o que proporcionava conhecer os colegas de outras turmas. Esta situação possibilitou acontecer uma das experiências mais marcantes da minha vida.
            Era uma manhã de sol com uma leve brisa naquela terça-feira. Eu estava atrasado e caminhava apressadamente em direção ao campo de futebol onde acontecia a chamada no início das aulas. Como a chamada já havia sido feita o pessoal já procurava algo para fazer, no caso dos guris, estavam escolhendo os times para jogar futebol. No meio de toda essa função percebi um guri, com minha idade mais ou menos, sentado num canto do pátio longe de todos, mas na pressa passei batido por ele e fui responder a chamada para poder jogar futebol com o bando. O jogo acabou e reparei que o menino ainda continuava sentado no mesmo local onde o vi anteriormente. Peguei minha mochila com as roupas de jogo e fui embora almoçar para depois voltar à escola. Naquela tarde percebi que o guri fazia parte da nossa turma de educação física porque o vi entrar na outra quinta série que tinha no mesmo andar que a minha.
            Na aula de educação física seguinte observei a mesma situação envolvendo o menino triste e isolado num canto do pátio. Lembrei das inúmeras vezes que havia passado pela mesma situação e decidi ir conversar com ele. O nome dele era Carlos Malaquias Júnior, mas a família lhe chamava carinhosamente de Caju. Esse primeiro contato foi muito esclarecedor e surpreendente porque descobri que tínhamos muitas coisas em comum. Nossa idade era a mesma e entramos no mesmo ano para a escola. Caju me falou que sempre teve facilidade para aprender os conteúdos e que isso lhe causava alguns incômodos. No ano anterior decidiu agir diferente para ver se alguma coisa mudava no seu dia-a-dia solitário na escola que estudava e o máximo que conseguiu foi ser reprovado e por consequência o trocaram de escola. Seus pais não gostaram nada da repetência e decidiram “puni-lo” o colocando numa escola pública com a justificativa de que se não dava valor para escola “boa” agora ele iria aprender a dar valor estudando na escola pública. O motivo não era dinheiro porque eles tinham muita grana para gastar com muitas coisas, inclusive com escolas particulares para seu filho.
            A partir daquele dia conversava diariamente com Caju e ao mesmo tempo tentava inseri-lo no grupo, mas como estudávamos em turmas diferentes durante a tarde ficava complicado ajudá-lo em sala de aula. Nas aulas de educação física já o incluía no time de futebol, o que foi um grande avanço. Caju tentava ao máximo não surpreender muito com sua sagacidade e inteligência durante as aulas com a finalidade de chamar o menos possível a atenção dos colegas prevendo que se isso acontecesse começaria tudo novamente com a mesma intensidade de antes e ele voltaria a ser o monstrinho da sala com todos seus predicados. Porém, ele colocava tudo a perder quando tinha “ataques súbitos” de nerd, até então não entendia o porquê, mas continuava se esforçando ao máximo para socializar com a galera.
            Um outro agravante que dificultava as relações sociais de Caju era que ele tinha a pinta do legitimo mauricinho que pouquíssimas vezes havia se relacionado com o povão, os pobres. Era como se tivesse caído de pára-quedas na escola estadual. Caju queria muito fazer parte de algo, de um grupo, ter amigos, mas ao mesmo tempo não queria trair a confiança do único grupo a qual pertencia que era a sua família. Assim como eu, Caju não conseguia fazer as duas coisas simultaneamente, a diferença é que eu fiz minha escolha (ter amigos) e arquei com as conseqüências (reprovação), e ele não saia de cima do muro e ainda jogava para os dois times, hora agia de forma a fazer amigos, hora agia como seus pais queriam e tinha seus lapsos de nerd para passar de ano. Este tipo de comportamento se mostrava muito destrutivo e Caju sabia que não era o ideal, mesmo assim não tinha condições de resolver essas questões sozinho e sofria com isso. 
            Ele me confidenciava que não queria trair mais a confiança dos pais e por isso precisava da sua porção nerd para lhe ajudar nessa empreitada, isso lhe gerava muitos debates internos sendo que uma parte do seu eu apoiava a atitude e outra não. Identificava-me muito com ele em diversas situações, mas essa sempre foi a que mais conversávamos a respeito, pois também estava com a confiança dos meus pais em mim muito fragilizada por ter mentido que ia bem na escola e acabei rodando no ano anterior. A diferença entre eu e Caju é que eu costumava lidar com a situação de uma forma mais amena que ele. Quando ele tocava no assunto era visível sua ansiedade, pois achava que estava agindo errado em determinadas situações e isso não o ajudava a resolver seus problemas. Tentava o confortar falando das minhas situações desgastantes e procurava mostrar que com um pouco de paciência e boa vontade as coisas iriam se encaixando. Caju frisava muito que tinha sido reprovado no ano anterior e que por conta disso iria atrasar a conclusão de seus estudos e isso era imperdoável. Sempre procurei mostrar que também passava por situação semelhante e que nós iríamos vencer os obstáculos.
            Refletia muito a respeito e chegava a conclusão que Caju não merecia passar por esses dilemas. Ele era uma pessoa maravilhosa que eu gostaria de ter conhecido nos meus momentos de amarguras escolares em anos passados. Era o legítimo parceirão que sempre estava pronto para o que fosse proposto. Falava num tom calmo e pausado, dificilmente o ouvia falando mal de alguém. Sempre muito introspectivo, parecia que guerreava, à sua maneira calma, com seus pensamentos. Tinha ideias  muito diferentes e consideradas por muitos como inovadoras, e sabe como é, tudo que é novo e/ou diferente sempre acaba causando estranheza e espanto nas pessoas e também acaba sendo menosprezado ou ridicularizado por alguns. Mesmo percebendo que surgiam comentários maldosos durante suas explanações, ele mantinha a mesma postura calma e concluía seu raciocínio. Como me referi no inicio do parágrafo, era triste ver alguém tão especial passar por situações desta natureza.
            O tempo foi passando e as férias de inverno chegaram. No último dia de aula conversei com Caju normalmente e nos despedimos. Pedi o telefone da sua casa (naquele tempo celular era muito raro) para mantermos contato durante as férias, mas ele não me deu alegando que seus pais não iriam gostar. Ele ainda estava descontente porque não havia decidido o que fazer em relação a seu bem estar. Eu ainda era seu único amigo e suas notas não eram “boas” na tentativa de fazer novos amigos. Leia-se boas notas entre nove e meio dez, que eram as notas que seus pais queriam que ele tirasse, afinal ele estava numa escola pública e era sua obrigação passar de ano com essa média. Os lampejos nerd que ele tinha o faziam beirar os oito pontos, oito e meio, o que já era uma das mais altas notas da sua sala de aula. Mas como já falei, não era suficiente para seus pais. Caju foi para as férias muito frustrado porque mesmo agindo dessa forma não havia feito amigos como queria e essa frustração era evidente para quem tivesse um contato mais próximo a ele.


A exclusão derradeira

            Ao retornar das férias reparei que Caju não foi à aula no primeiro dia. Até então não me preocupei, mas depois de toda semana sem notícias do cara fiquei chateado. Me perguntava o que será que tinha acontecido com o meu bruxo. Ninguém tinha informação para dar haja vista que, como já é de conhecimento de todos, ele não tinha amigos a não ser eu. Fiquei muito puto por não ter forçado a barra, sei lá, pego o caderno dele no último dia de aula e anotado o numero do telefone dele. Mas não, nem sabia o que fazer para conseguir informações acerca do sumiço do cara.
            Já havia passado um mês e nada do guri aparecer. Perguntava para os colegas dele se alguém surgiu com alguma notícia e els me respondiam:
            - Caju? Quem é Caju?
Na diretoria me falavam que não podiam dar informações pessoais dos alunos para ninguém. Os professores não sabiam de nada e os alunos muito menos. Foi então que surgiu um boato por parte de um primo do filho da ex-empregada da família de Caju que estudava na escola. O boato dava conta de que Caju havia falecido de forma desconhecida. Como acontece no “ramo da boataria” não consegui encontrar o tal guri que surgiu com o assunto e até hoje nunca soube certamente o que houve com o meu amigo Caju
            Por isso prefiro pensar que ele viajou para um local onde possa ter a tranqüilidade de falar e fazer o que quiser da forma que quiser sem a interferência de algo e/ou de alguém. Um lugar onde seus frenéticos pensamentos repousem e que a culpa seja barrada na fronteira. Onde amigos que ele nem imaginava ter o recebam na estação e façam todas as coisas de amigo que ele um dia sonhou em compartilhar. Um lugar onde o tempo (se lá existir isso) é seu aliado e que as coisas conspirem a seu favor, mesmo sem precisar de boas notas. E o mais importante, que durante a viagem ele encontre esse lugar.
             
            Rezo desde meus dez anos para que meu inesquecível amigo Caju tenha encontrado esse lugar e esteja aproveitando e usufruindo das coisas que lhe foram privadas ou controladas aqui, tais como tranqüilidade e muita paz interior!





 Por João Gonçalves Neto


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terça-feira, 16 de novembro de 2010

MORADORES DE RUA


Como caminhar nas ruas de Porto Alegre e não prestar atenção aos inúmeros moradores de rua que encontramos na capital.
Você sabia que a pobreza é um dos fatores que mais contribui para o desequilíbrio social.
De que maneira não enxergarmos esses seres humanos que vivem fora do contexto social...
Como será que eles chegarem a este ponto?
Cada vez esta aumentando mais esta população em nossa cidade, seria por conta da falta de emprego, por questões financeiras, dependência química, problemas no âmbito familiar??? 
Onde podemos encontrar esta resposta, onde esta o governo para fazer um trabalho de inclusão social nas áreas menos favorecidas, abrir vagas nas escolas, abrir vagas nas creches, criar escolas técnicas para qualificar os jovens das periferias...é tanta promessa e mais promessa, estou cansada de ver os políticos fazerem diversas promessas, que não são cumpridas e que não saem da propaganda política.
A inclusão tem que começar, idéias novas têm que surgir, precisamos acabar com o sofrimento desses indivíduos, os quais por muitas vezes encontram a rua como moradia por terem perdido tudo em alguma catástrofe, por exemplo, acabam vivendo que nem bichos (sendo que por muitas vezes nem bicho vive assim),  por não terem escolha e nem apoio.
O programa de televisão A Liga, abordou este assunto há um tempo atrás, onde o apresentador foi passar alguns dias como morador de rua (não me recordo muito bem se estiver contando a história errada me corrijam), e viu de perto o descaso que a sociedade faz com esses indivíduos.
Das poucas pessoas que recebeu ajuda, um em especial me chamou a atenção, o apresentador do programa pediu para um senhor uma moeda para comprar algo para comer, e este homem disse que iria lhe pagar um almoço apesar de ter pouco dinheiro, pois já tinha vivido na pele como era não ter um lugar para morar e nem dinheiro para comer. No meio da conversa este homem conta sua história, e diz que viveu por muito tempo morando na rua, pois um dia um homem estuprou a sua filha e a matou, mas não foi preso, pois não havia ocorrido o flagrante pela policia, então este senhor resolveu fazer justiça com as próprias mãos e se não me engano matou o estuprador, depois disso sua vida acabou, enfrentou uma grande tristeza pela perda da filha e pela forma que encontrou de punir o homem que acabou com a sua vida, se tornou álcoolotra e foi morar na rua, porém depois de todas essas coisasterríveis que aconteceu ele conseguiu se levantar e recomeçar a vida novamente.
O que quero dizer contanto isso para vocês, é que por muitas vezes as pessoas vão para as ruas por outros motivos que não são as drogas e a bebida, o uso de substancias químicas são um reflexo da maneira que acabam vivendo, obvio que não se justifica, mas quero expor que nem sempre eles são marginais ou delinqüentes às vezes são pessoas normais que por perdas ou sofrimentos encontram a rua como saída.

Por Priscila Gonzales


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MUNDO DA MODA

Acho muito bacana quando os padrões de beleza são quebrados, o menina fantástica desse final de semana me surpreendeu, ao invés de ficarem sempre procurando a imagem tal e qual a Gisele Bündchen, o público escolheu a Paranaense Tayna, nossa uma beleza amazônica, muito misteriosa e com traços fortes e marcantes...fugindo dos estereótipos que a sociedade sempre tenta impor.
Nosso país é feito de várias raças, nós somos feitos de várias misturas e por isso nossa beleza é tão excêntrica e diferente.
É isso que precisamos mostrar mundo a fora...

VIVA A DIVERSIDADE!






Por Priscila Gonzales




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segunda-feira, 15 de novembro de 2010

UM OUTRO OLHAR - DIVERSIDADE E INCLUSÃO



“VIVER E NÃO TER A VERGONHA DE SER FELIZ...
...TER A CERTEZA DE SER UM ETERNO APRENDIZ...”

Por Luciana Bastos




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